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Energy Summit 2025 marca compromisso da UFPB com a sustentabilidade e a transição energética

publicado: 15/10/2025 09h21, última modificação: 15/10/2025 10h06
Evento contou com palestrantes de setores estratégicos para o desenvolvimento do país

Foto: Embrapii

A 7ª edição do Energy Summit, promovida nessa terça-feira (14) pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) por meio do Centro de Energias Alternativas e Renováveis (CEAR), no Auditório da Reitoria, trouxe ao debate os desafios da transição energética no país. Durante a abertura do evento, este ano com a temática Energia em Transição – Integração Nacional e Inovação Regional”, a reitora da UFPB, professora Terezinha Domiciano Martins, destacou o compromisso da instituição com as temáticas da transição energética e da sustentabilidade, bem como a relevância desse evento para a universidade. 

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O Energy Summit 2025 foi prestigiado por representantes do Governo do Estado, autoridades do setor energético, empresas, pró-reitores e gestores da UFPB, bem como professores, técnicos administrativos e discentes, representantes de outras instituições de ensino superior, entre outros segmentos. Da mesa de abertura participaram, além da Reitora, o diretor do CEAR, professor Euler Cássio Tavares de Macêdo, e o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior, professor Cláudio Furtado. 

Ainda em sua fala, a reitora Terezinha Domiciano afirmou que a UFPB tem um compromisso com a transição energética desde quando foi criada a sua política ambiental, em 2013, sendo a energia um dos pilares a que se propunha o acompanhamento, assim como desenvolvimento social, educação de qualidade, entre outros. A Reitora informou ainda que a UFPB participou da discussão dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, na ONU, e disse que há um compromisso formal da UFPB em atender a agenda 2030. 

“De fato, há um compromisso da UFPB a partir do momento em que teve, naquele momento, a ideia de criar um Centro específico com essa temática, que é o CEAR, não apenas o Centro: inúmeros laboratórios, a contratação de profissionais qualificados que trabalham diuturnamente em projetos de ensino, de pesquisa, de extensão e de inovação tecnológica, que foi contemplado, muito mais, com a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), e torna a UFPB referência nacional e internacional sobre a temática de transição energética”, ressaltou a reitora Terezinha Domiciano. 

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O diretor do CEAR, professor Euler Macêdo, na abertura do evento, após saudar todos os presentes, incluindo professores, técnicos administrativos, alunos e visitantes, destacou o intuito de, por meio do evento, apresentar à sociedade um pouco do que é realizado na UFPB, especialmente no CEAR, pois muitas vezes as pessoas não têm esse conhecimento. 

“Aqui nós tentamos cada vez mais estreitar essa relação da nossa instituição com a Paraíba, o Brasil; temos hoje a oportunidade de ter palestrantes que têm um know how e uma expertise muito grande, com setores estratégicos para o desenvolvimento do nosso país. Não existe país desenvolvido que não tenha energia confiável, de baixo custo”, disse o professor Euler Macêdo. 

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Segundo o secretário Cláudio Furtado, transição energética é um tema muito importante para o Brasil e, no que tange à sustentabilidade, fundamental para evitar o aquecimento global. Mas observou que a transição energética já poderia ter avançado mais no país. 

“Do ponto de vista nacional, a gente fica um pouco triste porque a gente podia andar mais rápido na questão da transição. Hoje, vários empreendimentos que a gente tem aqui no Estado e no Nordeste têm sido prejudicados devido à falta de rede de transmissão e da própria legislação, por interesses da indústria dos combustíveis fósseis, e é importante que a gente sustente essa defesa, o Nordeste como um grande produtor de energia limpa. É fundamental que a gente cobre cada vez mais que essa transição energética aconteça o mais rápido possível”, defendeu o secretário Cláudio Furtado. 

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No período da tarde, houve a entrega de certificados para as turmas 3 e 4 do programa Huawei Power Generation, criado pela Huawei em colaboração com instituições de ensino e centros de pesquisa.  

O evento contou com transmissão pelo YouTube. 

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Texto: Aline Lins

Imagens: Divulgação da Embrapii/CEAR